ABSTRACT
Objetivo: Interpretar los mitos y las creencias acerca de la violencia contra la mujer en un grupo de mujeres del área rural del municipio de Aquitania- Boyacá. Materiales y métodos: Estudio cualitativo con método microetnográfico. La selección de las 12 participantes se hizo una vez la investigadora estuvo inmersa en el contexto social y teniendo en cuenta el principio de pertinencia. La recolección de la información se llevó a cabo en el año 2021, durante la pandemia de la Covid -19, a través de la observación participante, entrevistas en profundidad y notas de campo, para lo cuales, se tuvo la aprobación de la comunidad, aval de comité de ética y firma del consentimiento informado. Para el análisis de los datos teóricos se siguió la técnica de categorización de Corbin y Strauss. Resultados: se establecieron cinco categorías: legitimando la violencia, viviendo el maltrato, papel de la familia, tomando medidas para mitigar el maltrato y comenzando a vivir una nueva vida, las tres primeras categorías simbolizan los mitos y las dos últimas representan las creencias. Estos elementos conceptuales permitieron explicar la violencia contra la mujer como un fenómeno repetitivo, permitido y normalizado, pero en situaciones extremas donde la vida se pone en riesgo, la mujer denuncia o abandona el hogar. Conclusiones: La violencia contra la mujer está determinada por factores culturales, sociales y económicos, es ejercida principalmente por el cónyuge y/o los padres y, genera problemas psicosociales y físicos en la mujer.
Objective: To interpret the myths and beliefs about violence against women in a group of women from the rural area of the municipality of Aquitania-Boyacá. Materials and meth-ods: Qualitative study with microethnographic method. The selection of the 12 participants was made once the researcher was immersed in the social context and taking into account the principle of relevance. The collection of information was carried out in 2021, during the Covid-19 pandemic, through participant observation, in-depth interviews and field notes, for which the approval of the community was obtained. endorsement of the ethics committee and signing of the informed consent. For the analysis of the theoretical data, the Corbin and Strauss categorization technique was followed. Results: five categories were established: legitimizing violence, experiencing abuse, role of the family, taking measures to mitigate abuse and beginning to live a new life, the first three categories symbolize myths and the last two represent beliefs. These conceptual elements made it possible to explain violence against women as a repetitive, permitted and normalized phenomenon, but in extreme situations where life is at risk, the woman denounces or leaves the home. Conclusions: Violence against women is determined by cultural, social and economic factors, it is exercised mainly by the spouse and/or parents and generates psychosocial and physical problems in women.
Objetivo: Interpretar os mitos e crenças sobre a violência contra a mulher em um grupo de mulheres da zona rural do município de Aquitania-Boyacá. Materiais e métodos: Estudo qualitativo com método microetnográfico. A seleção dos 12 participantes foi feita uma vez que o pesquisador estava imerso no contexto social e levando em consideração o princípio da relevância. A coleta de informações foi realizada em 2021, durante a pandemia de Covid-19, por meio de observação participante, entrevistas em profundidade e notas de campo, para as quais foi obtida a aprovação da comunidade, endosso do comitê de ética e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Para a análise dos dados teóricos, seguiu-se a técnica de categorização de Corbin e Strauss. Resultados: foram estabelecidas cinco categorias: le-gitimando a violência, vivenciando o abuso, papel da família, tomando medidas para mitigar o abuso e começando a viver uma nova vida, as três primeiras categorias simbolizam mitos e as duas últimas representam crenças. Esses elementos conceituais permitiram explicar a violência contra a mulher como um fenômeno repetitivo, permitido e normalizado, mas em situações extremas de risco de vida, a mulher denuncia ou sai de casa. Conclusões: A vi-olência contra a mulher é determinada por fatores culturais, sociais e econômicos, é exercida principalmente pelo cônjuge e/ou pais e gera problemas psicossociais e físicos nas mulheres.